Paul Di'Anno, que morreu nesta segunda-feira (21), aos 66 anos, se reconciliou com os ex-parceiros do Iron Maiden antes de falecer. O músico insultou os integrantes da banda e chegou a comparar o baixista Steve Harris a Hitler.
Em 2022, o grupo ajudou Di'Anno financeiramente, quando ele precisou passar por procedimentos no joelho. O artista, inclusive, fazia shows em cadeira de rodas devido ao problema de saúde.
Em entrevista para Louder Sound, em 2023, Harris afirmou que não havia nenhum desentendimento entre eles. A informação foi divulgada nesta segunda pelo portal Splash/Uol.
— Achei que não havia nenhuma situação a ser superada. Paul disse algumas coisas sobre sua época no Maiden, isso é Paul. É como ele é e como sempre será. E não tenho nenhum problema com isso. Certa vez, ele me chamou de Hitler, o que deixou algumas pessoas ofendidas, mas eu achei engraçado — disse.
Em julho deste ano, em entrevista a BraveWords, Di'Anno falou sobre a reconciliação:
"Eu e Steve conversamos muito. Estamos sempre falando no WhatsApp, principalmente sobre futebol. Mantemos muito contato e encontrá-lo foi absolutamente incrível. Eu gostei. Espero que ele também tenha gostado".
Banda prestou homenagens ao artista
"Estamos todos profundamente tristes ao saber do falecimento de Paul Di'Anno hoje mais cedo. A contribuição de Paul para o Iron Maiden foi imensa e nos ajudou a seguir o caminho que temos trilhado como uma banda por quase cinco décadas. Sua presença pioneira como frontman e vocalista, tanto no palco quanto em nossos dois primeiros álbuns, será lembrada com muito carinho não apenas por nós, mas pelos fãs ao redor do mundo", diz um trecho da nota.
Harris também lamentou a morte do amigo:
"Entrei em contato com ele recentemente, quando trocamos mensagens sobre o West Ham e seus altos e baixos. Pelo menos ele ainda estava se apresentando até recentemente, era algo que o mantinha ativo, para estar lá sempre que podia. Ele fará falta para todos nós. Descanse em paz, companheiro".