Lizzo está sendo alvo de um novo processo envolvendo uma ex-funcionária. Em ação movida nesta quinta-feira (21), Asha Daniels, estilista da equipe da artista, alega ter sofrido abusos verbais e físicos. Além disso, acusa a cantora de criar um ambiente de trabalho hostil. As informações são do Page Six e do The Hollywood Reporter, que tiveram acesso aos documentos.
O processo está sendo movido no Tribunal Superior de Los Angeles. Nele, a cantora e os supervisores da Big Girl Big Touring, produtora da artista, são acusados de assédio sexual e racial, discriminação por deficiência, retaliação e agressão.
Asha Daniels foi contratada para desenhar figurinos para uma turnê realizada em 2023. Segundo ela, durante o período em que atuou com a equipe, haveria uma "cultura de local de trabalho insegura e sexualmente carregada", a qual seria incentivada por Lizzo e pela figurinista Amanda Nomura. Conforme o The Hollywood Reporter, a denúncia aponta que Nomura sujeitava seus funcionários a assédio verbal e a ameaças, e que a cantora e sua produtora estariam cientes da conduta.
Asha detalha uma agenda cansativa, em que chegava a trabalhar 20 horas por dia. Ela conta que teve seu tornozelo torcido em decorrência de uma atitude de Nomura, e que o atendimento médico teria sido negado.
"Não só foi negado à requerente o tratamento médico (nesta e em outras ocasiões), mas também foi forçada a ficar de pé a maior parte do dia e foi-lhe negado qualquer descanso – mesmo depois de torcer o tornozelo", reporta a denúncia obtida pelo The Hollywood Reporter.
Outra acusação movida por Asha declara que dançarinos negros eram frequentemente ridicularizados e objetificados. A estilista diz que chegou a realizar uma reclamação com relação às supostas ocorrências, mas ela teria sido ignorada.
Asha foi demitida antes do término de seu contrato, de acordo com a ação.
Ao Page Six, o porta-voz de Lizzo, Stefan Friedman, se pronunciou em relação às novas alegações. "Enquanto Lizzo recebe um Prêmio Humanitário esta noite da Black Music Action Coalition pelo incrível trabalho de caridade que ela fez para levantar todas as pessoas, um advogado perseguidor de ambulância tenta manchar sua honra ao recrutar alguém para abrir um processo falso e absurdo de golpe publicitário", por fim, ele conclui: "Vamos prestar a isso toda a atenção que merece. Nenhuma."
Em agosto, três ex-dançarinas da artista também entraram com uma ação no Tribunal Superior de Los Angeles. O processo contra Lizzo foi aberto por Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez, no qual elas acusam a cantora de assédio sexual, religioso e racial, discriminação por deficiência, além de agressão e cárcere privado.
Na denúncia, são descritas diversas situações, incluindo uma ocasião em que Arianna teria sido pressionada a tocar os seios de uma dançarina nua em um clube de striptease em Amsterdã, na Holanda. Elas ainda teriam sido obrigadas a ensaiar por 12 horas seguidas e Lizzo ainda teria chamado atenção para o ganho de peso de Arianna.
Na época, Lizzo chegou a vir a público. A artista classificou as acusações contra ela como inacreditáveis e ultrajantes, afirmando que são "histórias sensacionalistas".