Após três ex-dançarinas da cantora Lizzo entrarem com um processo acusando a artista de assédio sexual e de criar um ambiente de trabalho hostil, pelo menos seis novas denúncias vieram à tona. De acordo com Ron Zambrano, um dos advogados das denunciantes, em declaração à NBC News, parte delas apresenta base para uma nova ação judicial.
O novo grupo inclui dançarinos e pessoas que afirmam ter trabalhado no reality show Lizzo's Watch Out for the Big Grrrls (2021), da Amazon. Conforme disse Zambrano à NBC News, as alegações apontam que Lizzo promovia um "ambiente sexualmente carregado" e não pagava os funcionários. O advogado, ao revisar as queixas, declarou que algumas das reivindicações em análise "podem ser acionáveis, mas é muito cedo para dizer".
Aberto no início deste mês pelas ex-dançarinas Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez, o primeiro processo nomeia Lizzo, a empresa produtora da artista — Big Grrrl Big Touring, Inc. (BGBT) —, e a chefe de sua equipe de dança, Shirlene Quigley, como réus. As denúncias trazem acusações de trabalho hostil e assédio sexual, além de alegações de assédio religioso e racial, cárcere privado, interferência em vantagens econômicas potenciais, entre outras. Segundo a NBC, nem todas as reivindicações foram feitas contra cada acusado.
A cantora norte-americana chegou a vir a público no último dia 3 de agosto. Ela negou todas as acusações, chamando-as de "histórias sensacionalistas" e "inacreditáveis".
"Estes últimos dias têm sido dolorosamente difíceis e muito decepcionantes. Minha ética de trabalho, minha moral e respeito foram questionados. Meu caráter foi criticado. Normalmente, eu escolho não responder a falsas alegações, mas estas são tão inacreditáveis quanto elas soam e muito ultrajantes para não serem abordadas. ", disse Lizzo em um texto publicado no Instagram.
A NBC afirma que o representante de Lizzo se recusou a comentar após o anúncio das novas denúncias.