A cantora Gal Costa morreu no dia 9 de novembro do ano passado, aos 77 anos, em sua casa na área nobre de São Paulo. A causa da morte, entretanto, só foi revelada nesta quinta-feira (27).
De acordo com a certidão de óbito obtida pelo g1, a artista faleceu em decorrência de um infarto agudo no miocárdio. O documento também cita como causa da morte uma neoplasia maligna (câncer) de cabeça e pescoço.
Considerada uma das maiores vozes da MPB, Gal era uma das atrações do festival Primavera Sound, realizado em São Paulo, no fim de semana anterior a sua morte, mas teve a participação cancelada de última hora. De acordo com a equipe da artista, ela precisava se recuperar após a retirada de um nódulo na fossa nasal direita e ficaria fora dos palcos até o final de novembro, seguindo recomendações médicas.
A cirurgia ocorreu em setembro de 2022, pouco após sua apresentação em outro festival de música em São Paulo, o Coala. Desde então, ela não havia voltado a se apresentar, mas já tinha datas de shows da turnê As Várias Pontas de uma Estrela marcadas para dezembro e janeiro.
Ao longo de 57 anos de carreira, Gal lançou mais de 40 álbuns, entre trabalhos de estúdio e ao vivo. Em 2018, a cantora lançou seu último disco de canções inéditas, A Pele do Futuro, inspirado pelo filho Gabriel.
Seu último álbum lançado foi Nenhuma Dor, produzido durante a pandemia de covid-19. O disco traz a cantora interpretando clássicos de seu repertório em duetos com vozes masculinas — como Baby, com Tim Bernardes, Coração Vagabundo, com Rubel, e Meu Bem, Meu Mal, com Zeca Veloso.