Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos, deixando um grande legado musical para trás. E que não parava de crescer: na última semana, cinco dias antes de sua morte, o cantor ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa por O Futuro Pertence À... Jovem Guarda, lançamento de fevereiro deste ano.
Com oito faixas, o EP traz releituras de canções da Jovem Guarda que o artista não tinha gravado. Ele concorreu com Baco Exu Do Blues, Criolo, Lagum e Juçara Marçal. Nas redes sociais, manifestou alegria pela vitória:
“É tão importante entender o conceito, quanto ouvir a música. Existem várias formas de amor, e eu preciso de todas. Obrigado a todos que contribuíram para mais essa vitória, esse Grammy é o reconhecimento do nosso trabalho. O Futuro Pertence à Jovem Guarda!”, escreveu no Instagram.
O cantor havia recebido alta do hospital no dia 2 de novembro, no Rio de Janeiro, quando havia ficado internado por 16 dias em tratamento de uma síndrome edemigênica. Antes de falecer, ele foi internado às pressas na manhã desta terça-feira com problemas pulmonares.