Do céu azul celeste para o tempo fechado em cinza escuro em questão de minutos. A brusca mudança de tempo na tarde desta sexta-feira (1º) afastou o calor e trouxe chuva e raios sobre a praia de Xangri-Lá, onde ocorre o Planeta Atlântida, na sede campestre da Saba.
O temporal desabou assim que os portões abriram, por volta das 17h. Dez minutos antes, diante dos raios e do vento forte, o público percebeu que o tempo estava virando.
Os primeiros planetários correram em direção ao palco principal, sem temer a forte chuva. Funcionários da organização abrigaram-se nas áreas de lanche. Bombeiros pediam cautela a todos em razão da quantidade de raios.
Alguns jovens, com medo da tempestade elétrica, buscavam se proteger. A estudante de Administração Gabriela Fraga, 33 anos, e o programador Rodrigo Fraga, 34 anos, de Viamão, já previam chuva e se prepararam. Trouxeram sacos de guardar legumes para proteger documentos e celulares.
— Se eu soubesse que choveria tanto, teria trazido vários para vender — brincou Rodrigo, enquanto fazia um lanche antes dos shows.
Na hora do vendaval, bombeiros auxiliaram a cadeirante Naiumy Reis, 15 anos, a chegar mais rápido ao camarote do Planeta Atlântida. A jovem, que veio de Porto Alegre com a mãe, a pedagoga Roberta Reis, 36 anos, estava tão empolgada com a estreia no evento que não se importou com a chuvarada. Ela só queria ver o show de Anitta, no palco Planeta.
Preocupada com a situação da filha, a única cadeirante presente no evento até 19h desta sexta-feira (1), Roberta reclamou da falta de cobertura do camarote até próximo ao palco. Ela conseguiu com os organizadores uma capa plástica para proteger a adolescente. E solicitou a ajuda de dois bombeiros para deixar a filha o mais próximo possível do palco.
Veja o antes e o depois nestas fotos: