Se Nelson Freire fosse um esportista, seria o mais próximo de um Pelé ou de um Ayrton Senna de que a música clássica poderia se aproximar. Tudo isso porque esse mineiro de Boa Esperança se tornou um dos maiores pianistas do século 20, e agora do 21, apresentando-se nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo. Em um país no qual a cultura se projeta apesar de dificuldades de todo tipo e em que a música de concerto é vista por alguns – equivocadamente – como diversão para uma elite, Freire é uma espécie de herói nacional.
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