Líder em energias renováveis quando falamos em volume e não em proporção da matriz geral, a China também é o país que mais polui no mundo. Apesar de atingir marcas da sua meta de solar e eólica antes do previsto, o carvão ainda é sua principal fonte e segue recebendo investimentos. Na sequência, vêm petróleo e gás.
Ainda com um céu cinza, a capital, Pequim, vem há uma década tentando melhorar a qualidade do ar. Já precisou suspender aulas, reduzir atividade econômica e determinar trabalho remoto temporário para tirar veículos da rua.
Aqui na Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (China International Supply Chain Expo - Cisce) — onde o Rio Grande do Sul é o único Estado brasileiro com estande próprio —, essa mescla das energias renováveis com as fósseis aparece nos estandes das empresas. Os aerogeradores e os painéis solares ocupam igual ou menos espaço do que as plataformas de petróleo nas grandes maquetes cheias de luzes, inclusive nos “pavilhões verdes”. É bem diferente de feiras semelhantes na Alemanha, por exemplo, nas quais as energias limpas têm muitíssimo mais destaque. Isso quer dizer que a Europa está eliminando já os fósseis? Não. Mas tem outro posicionamento, ao menos em eventos internacionais.
A coluna faz a cobertura da missão gaúcha à Ásia para Rádio Gaúcha, Zero Hora e RBS TV. Acompanhe aqui o que é publicado em GZH.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: novo atacarejo de SC aqui, reforma do Gigantinho, carro elétrico chinês e loja com marcas do Interior
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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