Kanye West lançou seu álbum Ye na sexta-feira em meio a polêmicas por conta de suas publicações recentes no Twitter sobre racismo e sobre o presidente norte-americano Donald Trump. Seus comentários, inclusive, levantaram em muitos a hipótese de que ele estaria com problemas mentais.
Em entrevista ao canal Big Boy TV no YouTube, Kanye falou sobre a questão: “Eu sou tão abençoado e privilegiado, porque pense sobre as pessoas que têm problemas mentais e não são Kanye West, que não podem ir lá e fazer um álbum e mostrar que está tudo bem. Pense em alguém que fez exatamente o que eu fiz no (site) TMZ. E essa pessoa faz isso no trabalho. Mas na terça-feira de manhã, ela perde seu trabalho... É por isso que Deus colocou isso em mim aos 40 anos”. Kanye fez referência ao fato de ter sido recentemente diagnosticado com transtorno bipolar. Mas disse que não considera a doença algo negativo: “Acho que todo mundo tem alguma coisa. Mas, como eu disse no álbum, não é uma deficiência, é um superpoder”.
Kanye West foi questionado sobre por que as faixas de Ye pareciam tão diferentes das prévias que haviam sido divulgadas antes do lançamento. Então revelou que refez o álbum inteiro em um mês, logo após sua aparição no TMZ.
No dia 1º de maio, o artista participou de uma transmissão ao vivo com jornalistas do portal. Disse que 400 anos de escravidão eram “uma escolha” e chamou Trump de “meu garoto”. Isso, junto aos seus polêmicos tuítes, virou um dos principais assuntos das redes sociais naqueles dias.
Na conversa com o canal Big Boy TV, Kanye explicou:
“Eu refiz o álbum completamente depois do TMZ. Nós apenas nos sentamos lá e dissemos palavras afiadas. Também, agora eu sei, era tudo pelas manchetes. Todas as frases podem ser usadas. Até usei algumas no álbum disse o cantor (leia mais abaixo).