Há seis anos, os ecos do Pink Floyd começaram a soar mais alto em Minas Gerais – e a vibração mineira está prestes a ressoar também no Rio Grande do Sul. A banda Atom, que desde 2012 trabalha o repertório do grupo progressivo britânico, toca hoje, às 21h, no Teatro do Bourbon Country – os ingressos custam R$ 40.
O espetáculo apresentará a íntegra do clássico álbum The Dark Side of the Moon (1973) e outras faixas conhecidas, como Shine On You Crazy Diamond, Wish You Were Here, Another Brick In the Wall, Pigs e Comfortably Numb. Também haverá um set de canções que homenageia Roger Waters, por conta da vinda do compositor ao Brasil neste ano.
Reproduzir os timbres e os arranjos originais dos ídolos é uma das tônicas da Atom. Em seus dois primeiros anos, o grupo não realizou shows, ocupado apenas em pesquisar repertório e realizar ensaios.
– A gente costuma respeitar as gravações originais. Em algumas músicas, escolhemos versões ao vivo do próprio Pink Floyd para reproduzir, pois funcionam melhor no palco. O (guitarrista David) Gilmour mudou alguns solos em suas gravações posteriores ao vivo, deixando registros muito interessantes, então alguma coisa a gente pega dali também. Mas nada que altere muito o original, pois sabemos que é isso que o público quer ouvir quando vai a um tributo – conta o vocalista e guitarrista Helinho Guimarães.
Além de Helinho, o time é composto por Lucas Soares (guitarras e sintetizadores), Rufino Silvério (teclados, vocal e sintetizadores), Paulo Victor (bateria), Renato Valente (baixo), Viviane Donner Mariana Roque e Cynthia Mara (backing vocals). Eles também têm shows marcados em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte até o final do primeiro semestre.
– Embora David Gilmour e Roger Waters sigam cada qual com suas turnês, o Pink Floyd não deixou tanto material ao vivo registrado como banda. Então há uma carência grande dos fãs pelas apresentações. Acho que isso explica um pouco do sucesso de tantos tributos – afirma Helinho.
O espetáculo também conta com a projeção de vídeos criados originalmente para o projeto, alguns deles assinados por artistas visuais de Belo Horizonte.
– O Pink Floyd é bem conhecido por usar a tela redonda no palco, então a maior parte dos covers usa alguma derivação disso.
Tentamos fazer algo diferente por algum tempo, mas as pessoas esperam essa referência. Então usamos esse tipo de tela, com uma dimensão maior que o normal,
e focamos em gerar material de vídeo original para ela. Tentamos fazer o máximo para personalizar a apresentação, com luzes que também ambientam de maneira diferente as músicas – explica Helinho.
Atom Pink Floyd Tribute
Hoje, às 21h.
Teatro do Bourbon Country (Túlio de Rose, 80), em Porto Alegre.
Ingressos a R$ 40. À venda no local, a partir das 10h, e no site uhuu.com.