Após a marcha de Charlottesville, nos Estados Unidos, que exaltava a "união da extrema-direita" e a "supremacia branca", diversas empresas e instituições estão tomando atitudes a fim de repudiar essa ideia. Agora, os serviços de streaming entraram neste movimento.
De acordo com a Billboard, o Spotify excluiu de sua plataforma diversas bandas que fazem apologia à supremacia branca. O serviço de streaming, porém, não quis informar os nomes dos grupos que foram excluídos.
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"Conteúdos ilegais ou materiais que incitam ódio ou violência contra raça, religião, sexualidade ou coisas do tipo não são tolerados por nós. O Spotify age imediatamente para remover qualquer material do tipo que chega ao nosso conhecimento. Nós estamos felizes por termos sido alertados sobre esses conteúdos – e já foram removidas muitas das bandas identificadas hoje, e nós continuamos a revisar o restante", disse um representante do Spotify à Billboard.
Outros serviços de streaming tiveram atitudes semelhantes. O Deezer, por exemplo, foi um deles.
Na última sexta-feira (11), participantes da marcha "Unir a Direita" carregaram tochas no campus da Universidade da Virgínia, enquanto gritavam frases como "Você não vai tomar nosso lugar" e "Judeus não vão tomar nosso lugar".
No dia seguinte, eles voltaram às ruas de Charlottesville gritando slogans nazistas, quando grupos contrários ao racismo e ao nazismo resolveram se manifestar também, gerando um confronto que deixou mais de 30 feridos e um morto.
* Estadão Conteúdo