Nos anos 2000, não era preciso procurar muito para encontrar meninas com cabelos vermelhos e maquiagem preta nos olhos, ouvindo canções em espanhol. Entre os integrantes da febre Rebelde, novela mexicana que marcou a adolescência de fãs de mais de 30 países, estava Dulce María. Na pele da personagem Roberta, Dulce foi um ícone para as garotas latinas da época. Paralelamente à ficção, a banda RBD – formada pelos seis protagonistas da produção – tornou o nome da artista conhecido internacionalmente como cantora e atriz.
Com 31 anos, Dulce agora se divide entre a carreira como intérprete, os trabalhos como atriz de novelas e como modelo, e a paixão pelos poemas – em 2008, lançou o livro Dulce Amargo. Nesta sexta-feira, passará por Porto Alegre com a turnê Dulce María World Tour. A cantora mexicana vem para divulgar DM (2017), sucessor de seus outros dois discos solo, Extranjera (2011) e Sin Fronteras (2014). No repertório do show, ela promete seus maiores sucessos, além dos últimos singles No Sé Llorar, Volvamos e Rompecorazones. Zero Hora conversou com a artista sobre sua carreira e sobre a apresentação.
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Além das canções que lançou no ano passado, o que você vai apresentar no show?
Todo o disco completo, que foi lançado em março, além de canções dos discos passados, e algumas surpresas. Estou planejando muitos efeitos visuais também.
No Sé Llorar é uma canção sobre uma mulher forte, que não se deixa intimidar por um homem qualquer. Isso tem algo a ver com você?
A mensagem que quero passar com essa música não é só para as mulheres, mas para os homens também. No fundo, o que acho importante nessa canção é que ninguém se deixe humilhar, nem se acostumem com alguém que te maltrate, mas que sempre sigam adiante. No Sé Llorar fala que não devemos chorar pelo que não vale à pena. Precisamos buscar a nossa felicidade e o que nos faz bem. Na verdade, essa é a ideia de todo o disco, que as mulheres, e homens também, levantem e recomecem. Por isso, é um dos meus discos favoritos.
É praticamente impossível falar de Dulce Maria sem lembrar dos Rebeldes. Como te sentes em relação a isso e como é sua relação com os ex-colegas?
Vou levar todo o elenco no coração. É parte da minha história, da minha vida pessoal e profissional. Gosto de lembrar dos shows, foi assim que conheci muitos países do mundo, inclusive o Brasil. Apesar de agora estarmos em outra etapa de nossas vidas – eu, por exemplo focando em minha carreira solo e no lançamento do novo disco – e não nos vermos muitos, temos muito carinho uns pelos outros. Estamos sempre pensando uns nos outros, mesmo com a rotina corrida do trabalho.
Você vêm ao Brasil quase que anualmente. Como é sua relação com o país? E tem algum lugar que gosta de ir quando está aqui?
Em Porto Alegre, gosto de comer churrasco no restaurante Fogo de Chão. Gosto muito da música brasileira também. Geralmente, quando vou para aí estou a trabalho e não tenho muito tempo para sair, mas adoro as pessoas, a música e a comida. Amo açaí e guaraná!
Você lembra de algum show especial que fez aqui?
Todos! Todos foram feitos com o maior amor do mundo. Todos foram muito especiais, mas me lembro muito do primeiro show que fiz sozinha aí e também do último, que foi em São Paulo, quando cantei com o Christian Chávez (ex-Rebelde). Tinha muita gente cantando junto conosco, com muito carinho, e também foi onde cantei com a Manu Gavassi. Foi muito muito bonito esse show, com certeza um dos mais pessoais que já fiz.
E quais são os seus planos para depois da turnê?
Vou me apresentar no Teatro Metropolitan, na Cidade do México, e depois vou fazer shows pelo Brasil, depois em Madrid, e também tenho outros shows na República Mexicana. Depois disso, vamos trabalhar em outro single, outras canções.
Tens algum recado para os fãs brasileiros?
Quero dizer que escutem este disco porque o fiz com todo o carinho do mundo e que estou preparando um show muito legal mesmo. Estou cuidando de todos os detalhes, das canções, da produção, dos efeitos visuais, e estou muito feliz que vou poder compartilhar tudo isso com vocês.
DULCE MARÍA WORLD TOUR
Quinta-feira, às 20h.
Classificação: 12 anos
Opinião (José do Patrocínio, 834).
Ingressos: R$ 200 (pista), R$ 360 (mezanino) e R$ 440 (pista VIP).
Pontos de venda: site blueticket.com.br, lojas Youcom (Bourbon Wallig, Shopping Praia de Belas, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Bourbon Novo Hamburgo e Canoas Shopping) e lojas Mil Sons (Coronel Vicente 434, Alberto Bins 366 e Alberto Bins 554). Sujeito a cobrança de taxas, exceto na Youcom Bourbon Wallig.