Em um intervalo de dois anos, o francês Christophe Chabouté passou de ilustre desconhecido para fenômeno de vendas no Brasil. Até agosto de 2017, o quadrinista — hoje com 52 anos de idade e 26 de carreira — só havia sido publicado uma vez no país, como desenhista de uma história curta (Pegadas na Areia) escrita por François Migeat, no número 22 da extinta versão nacional da revista Heavy Metal. Então, saiu pela Pipoca & Nanquim sua adaptação para Moby Dick, que se tornou um best-seller: foram quatro tiragens, vendendo quase 10 mil exemplares. Em maio de 2018, a mesma editora lançou Um Pedaço de Madeira e Aço, que, na tradição dos filmes corais da França, desenvolve uma série de episódios interdependentes ao redor de um banco de praça. Absolutamente mudo, esse quadrinho de 340 páginas também virou um sucesso, com duas impressões e cerca de 8 mil cópias. Em agosto passado, a Pipoca & Nanquim colocou no mercado Solitário, que, depois de uma primeira tiragem com 6 mil livros, em dezembro ganhará uma nova, com 3,5 mil. Très bien!
Quadrinhos
"Solitário", de Chabouté, é uma ode à imaginação
Esta é a terceira HQ do autor francês lançada no Brasil, depois de "Moby Dick" e "Um Pedaço de Madeira e Aço". E é o terceiro best-seller
Ticiano Osório
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