Pontualmente, às 16h, um círculo de pessoas – que tinham em comum apenas as camisetas negras – formou-se entre o Memorial do Rio Grande do Sul e o Santander Cultural, em pleno horário de pico da Feira do Livro no feriado de Finados. Com uma faixa estendida, os integrantes da roda deram início à récita dos 111 nomes completos de todas as vítimas do massacre da prisão paulistana do Carandiru, que ocorreu, também às 16h, em 2 de outubro de 1992. As reações no entorno da manifestação, disparada por um artigo assinado por Nuno Ramos na Folha de S.Paulo com o nome dos mortos, foram diversas. Muitos furtaram-se à observação curiosa, alguns aplaudiram e outros criticaram a realização de uma homenagem a criminosos mortos.
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