Desde que foi anunciado, Venom: A Última Rodada já tinha a proposta de ser o final da trilogia do anti-herói nos cinemas. Ao mesmo tempo, deveria marcar a despedida de Tom Hardy do papel de Eddie Brock depois de seis anos. Será mesmo?
Em comentários nas redes sociais, de acordo com o Comic Book, Hardy declarou: "Obrigado pelo ótimo tempo nesses sete anos. Eu tive a melhor experiência possível com a Sony trabalhando em Venom, este sou eu e o grandão na última saída saindo com uma pedrada! Venha nos ver, é o último na trilogia e fim. Nós nos divertimos muito, obrigado".
O que foi escrito pelo astro, de fato, confirma que esta será a última aventura dele como o anti-herói. Porém, ao citar a experiência "com a Sony", abriram-se especulações de que ele poderia novamente encarnar o personagem em outra casa. O novo destino de Hardy poderia ser o Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês), sendo vilão do próximo filme do Homem-Aranha, previsto para começar a ser rodado em 2025. Mas não há nada confirmado até agora.
A primeira aventura do personagem, Venom (2018), foi um fenômeno inesperado de bilheteria, arrecadando US$ 856 milhões mundialmente. Já a sequência, Venom: Tempo de Carnificina (2021), rendeu bem menos, US$ 506 milhões, mas, também, foi um sucesso, visto que foi tentar a sorte nos cinemas durante a pandemia.
Agora, o terceiro capítulo desta aventura está nos cinemas e, conforme as suas duas cenas pós-créditos, a saga de Venom permanece de portas abertas — no entanto, não parece ser para o retorno de Hardy. É mais provável que outros personagens assumam a franquia da Sony, caso ela continue, com o objetivo de derrotar o vilão Knull (Andy Serkis), que é importante para o universo dos simbiontes e parece obstinado a fazer maldades após o desfecho de A Última Rodada.
Dessa forma, este terceiro filme deve ser, realmente, o fechamento da trilogia do anti-herói com Tom Hardy na Sony. A empresa possui um universo paralelo com personagens do Homem-Aranha, mas sem o Homem-Aranha, cedido ao MCU em um acordo com a Disney — o leque de vilões do universo do herói, como o próprio Venom, segue na Sony e disponível para o desenvolvimento de histórias paralelas.