Diversas personalidades lamentaram a morte de Arnaldo Jabor, na madrugada desta terça-feira (15). O jornalista e cineasta de 81 anos estava internado em São Paulo desde dezembro em decorrência de um acidente vascular cerebral.
Em entrevista a Globonews, o cineasta Cacá Diegues disse que a morte de Jabor é a "morte de um pedaço de mim mesmo". Os dois estudaram e trabalharam juntos.
— Quando eu tive a notícia de que ele tinha morrido, eu tive a sensação de uma perda, não perda, mas de um vazio muito grande — comentou. — Além de ser um grande amigo, Jabor é um mestre, uma pessoa que nos ensinou muita coisa. Sua coragem pessoal, seu papel no jornalismo e no cinema brasileiro... Ele enfrentou tradições para fazer o que queria — acrescentou.
Já Orlando Senna, também cineasta, destacou que"Jabor "enfrentou a realidade com fair play, mas com muita eloquência e com muita sapiência". Em publicação nas redes sociais, o apresentador Luciano Huck se disse "muito triste com a partida de Arnaldo Jabor". "Enxergo o mundo pelas mesmas lentes que ele. Seus filmes, textos e comentários seguem vivos. O legado das diversas causas que Jabor defendeu permanecem pautando o debate público do país", ressaltou.
A jornalista Natuza Nery afirmou que Jabor "era um cara simples". "Nossos encontros, no camarim, tinham um pouco de tudo. Ele parava pra te ouvir, embora soubesse muito mais do que qualquer um de nós", comentou.
O também jornalista Chico Pinheiro relembrou seu primeiro encontro com Jabor:
João Doria, governador de São Paulo, descreveu o jornalista e cineasta como um "grande brasileiro".
Já Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, destacou que Jabor "teve um papel fundamental no cinema brasileiro".