O primeiro Rotary Club foi fundado na cidade de Chicago, EUA, em 23 de fevereiro de 1905, pelo advogado Paul Percy Harris e mais três homens de negócios, Gustave Loehr (engenheiro de minas), Hiran Shorey (alfaiate) e Silvester Schiele (comerciante de carvão). Sob o lema “Dar de si, antes de pensar em si”, o objetivo do Rotary é estimular e fomentar o ideal de servir, bem como ajudar ao próximo.
Em junho de 1917, na Convenção do Rotary em Atlanta, nos EUA, o presidente Arch Klumph disse: “Acho urgentemente apropriado passarmos a aceitar doações com o propósito de fazer o bem no mundo”. Com essa frase, criou a Fundação Rotária.
Para celebrar seu centenário e comemorar o sucesso dos resultados alcançados pela Campanha Mundial de Erradicação da Poliomielite, lançada pelo Rotary em 1985, a Fundação dos Rotarianos de Porto Alegre (Furpa), em conjunto com os distritos 4.670 e 4.680, realizará neste domingo, dia 28, a partir das 9h, um grande encontro no Monumento ao Expedicionário, na Redenção. Lá estarão associados dos 27 clubes do Rotary da Capital e de diversos outros do interior do Estado, com seus familiares e amigos, todos vestindo a camiseta especialmente desenvolvida para esta comemoração.
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Nos anos 1970, o presidente do Rotary, Clem Renouf, perguntou ao rotariano John Sever, especialista em microbiologia, como o clube poderia ajudar a eliminar outras doenças, como já havia ocorrido com a erradicação da varíola. Sever recomendou o combate à poliomielite e sugeriu que se contasse com o apoio do doutor Sabin, criador da vacina oral antipólio. Renouf e Sabin formaram o programa Pólio Plus, no qual se comprometeram a “eliminar a pólio por meio da imunização”. Em 29 de setembro de 1979, o Rotary iniciou o processo de imunização contra a paralisia infantil vacinando 6 milhões de crianças nas Filipinas.
Desde o lançamento da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI), em 1988, o clube e os seus parceiros conseguiram reduzir mundialmente os casos de pólio em 99,9%.
Em 1985, eram detectados mil casos de pólio por dia em todo o mundo. Em 2017, foram detectados apenas cinco casos em dois países onde essa moléstia ainda não foi erradicada.
O Brasil é considerado livre da pólio também graças ao fornecimento das vacinas patrocinadas pelo Rotary e ao trabalho voluntário incansável dos associados em favor dessa causa.
Colaborou Cláudio Carvalho Mello, diretor-presidente da Furpa