Pouco mais de um mês após o lançamento de Sidney, que explorou a vida e o legado do astro do cinema americano Sidney Poitier, a Apple TV+ se volta para outro grande ícone negro dos EUA no século passado, o “pai do jazz” Louis Armstrong (1901-1971).
Lançado na última sexta-feira 28, o documentário Louis Armstrong – Black & Blues promete jogar nova luz sobre a biografia do artista, graças à utilização de gravações caseiras inéditas e outros materiais exclusivos, que ilustram como Armstrong era em sua vida cotidiana, longe do escrutínio do público ou da imprensa.
“Com o total apoio da Louis Armstrong Educational Foundation, os cineastas tiveram acesso a um tesouro composto por materiais de arquivo raros, incluindo centenas de horas de gravações de áudio, filmagens, fotografias, diários pessoais e uma vida inteira de coisas efêmeras para uso exclusivo no primeiro documentário significativo dedicado inteiramente à vida de Armstrong”, adiantou o material de divulgação da obra, disponibilizado à imprensa pela Apple TV+.
A montagem, com direção de Sacha Jenkins (de Wu-Tang Clan: Of Mics and Men), costura esses áudios e filmagens com trechos de textos escritos por Armstrong interpretados pelo rapper Nas; depoimentos antigos sobre o músico, dados por nomes como Wynton Marsalis, Miles Davis e Leonard Bernstein; além de imagens de arquivo ilustrando diferentes épocas da carreira do artista.
Filho da virada do século 19, Armstrong nasceu no sul dos Estados Unidos, na culturalmente agitada Nova Orleans, e cresceu à sombra das políticas de segregação racial, que acabaria levando ao movimento dos direitos civis dos negros no país, entre as décadas de 1950 e 1960. Como não poderia deixar de ser, o impacto desse período de turbulências no desenvolvimento de Armstrong entra em discussão no documentário, assim como o impacto do sucesso dele na cultura americana.
Confira outros destaques:
Novas histórias de Jedis no universo de “Star Wars”
Você sentiu uma perturbação na força? Chegou na última semana ao Disney+ mais um título dentro da franquia Star Wars: a antologia animada Histórias dos Jedi. Criada por Dave Filoni e Charles Murray, veteranos nos desígnios da Força, a produção explora a vida dos Jedis durante as prequels (Episódios I, II e III), um tempo antes da queda da República e ascensão do Império. Especificamente, os seis capítulos acompanham o desenvolvimento e treinamento de Ahsoka Tano e Count Dooku.
Jedi Padawan de ninguém menos que Anakin Skywalker, Ahsoka já teve participações em outras séries animadas de Star Wars, como The Clone Wars e Rebels, além de ter participado das produções live-action The Mandalorian e The Book of Boba Fett, onde é interpretada por Rosario Dawson (uma série live-action solo da personagem está atualmente em produção).
Count Dooku, por sua vez, esteve presente nos filmes O Ataque dos Clones e a Vingança dos Sith, interpretado por Christopher Lee, além de também ter participações em séries animadas. Ele é um dos Jedis que passam para o lado sombrio da Força e, por isso, é eventualmente chamado de Darth Tyranus.
Música e bate-papo no Theatro Fuga
Na websérie Sotaques de Violão - Conversa Musicada, o violonista Fernando Graciola (foto) convida diferentes artistas para uma entrevista que une bate-papo com performances musicais. Em seu novo episódio, o programa recebe James Liberato, músico gaúcho com uma trajetória que soma mais de quatro décadas. Além de ter integrado diferentes grupos, o convidado atua como professor de guitarra, violão e contrabaixo. Assumindo um formato de espetáculo, que será gravado como parte da série, o encontro ocorrerá nesta terça-feira (1°), às 21h, no Theatro Fuga (Rua dos Andradas, 673). Os ingressos custam a partir de R$ 20 e podem ser adquiridos na plataforma Sympla, com taxas.
Mostra de Bebeto Alves
Foi entendendo a vestimenta como uma linguagem que expressa a personalidade de cada indivíduo que o artista e músico Bebeto Alves construiu a mostra Nu. Em cartaz no Centro Cultural José Pedro Boéssio (Rua Osvaldo Aranha, 934), em São Leopoldo, a mostra pode ser visitada de segunda a sexta, das 9h às 17h. Ela permanece no local até o dia 15, na Galeria Liana Brandão.