O governo Eduardo Leite adiou para 15 de maio a substituição do atual modelo de distanciamento controlado para o novo sistema estadual de gestão da pandemia, que ainda está em debate na cúpula do Palácio Piratini. Até que ocorra a troca dos sistemas, o Estado seguirá com todas as regiões em bandeira vermelha, sem cogestão.
No novo modelo, segundo o Piratini, os prefeitos terão maior poder de decisão, ficando o governo do Estado com a incumbência de emitir alertas sobre indicadores e recomendar medidas. Ainda sem nome, o novo modelo deixará com os prefeitos as principais decisões sobre protocolos. O Estado passaria a intervir apenas “em última instância”, segundo o governador Eduardo Leite.
A decisão sobre adiar a aplicação do novo modelo foi tomada pelo gabinete de crise do Piratini, na manhã desta quinta-feira (6). Além do governador, compõem o gabinete de crise representantes das secretarias estaduais da Saúde e de Ciências, e do Comitê de Dados.
Até o dia 15, o governo fará uma série de reuniões sobre o tema com setores políticos, econômicos e científicos. Nesta sexta-feira (7), Leite terá uma reunião virtual com deputados e prefeitos.
No sábado (8), será a vez de ouvir o que pensam as entidades que representam setores produtivos. Na lista, estão Fecomércio, Farsul, FCDL, Fetag e Federasul, entre outras. Também no sábado, está previsto um segundo encontro com especialistas da área da saúde.
O cronograma do Piratini ainda prevê o recebimento de sugestões para o modelo, até a próxima terça-feira (11). O novo sistema será apresentado, de acordo com a assessoria do governo do Estado, na quinta-feira (13), entrando em vigor dois dias depois.