O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (21) orientação para os Estados em relação à imunização contra a covid-19 de pessoas com comorbidades, parte a ser vacinada após as pessoas com 60 anos ou mais. O governo federal sugere imunizar por grupos de idade, reunindo pessoas entre 55 e 59 primeiro, depois de 50 a 54 anos e assim por diante. Segundo os cálculos da pasta, 17,7 milhões abaixo dos 60 anos têm comorbidades como diabetes, pneumopatias, asma, hipertensão, doenças cardiovasculares, anemia falciforme, obesidade, entre outras doenças.
Integrantes do próximo conjunto de prioridades que não estejam pré-cadastrados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações ou em alguma unidade de saúde do SUS devem apresentar, no momento da vacinação, um comprovante que demonstre pertencer a um destes grupos de risco, como exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica.
Estância Velha foi a primeira cidade do Rio Grande do Sul a começar vacinar pessoas com comorbidades após os idosos, já que a primeira etapa já estava cumprida.
Participantes das forças de segurança pública não estavam no atual grupo de prioridades, mas o aval do Ministério da Saúde permitiu que o Estado vacinasse esse público. Agora, o Palácio Piratini busca no Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para vacinar os professores. De acordo com o plano nacional de imunização, após o grupo de pessoas com comorbidades, devem ser vacinadas pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, professores da educação básica, trabalhadores da educação de ensino superior, forças de segurança (que pulou para o início da fila após acordo entre STF e Ministério da Saúde), forças armadas, trabalhadores do transporte coletivo, aéreo e aquaviário, caminhoneiros, trabalhadores portuários e industriais.
Todas as pessoas que fazem parte desses grupos, incluindo idosos acima de 60 anos e profissionais da saúde, somam 77,2 milhões. Até agora, 24,8 milhões foram vacinados com a primeira dose e 9 milhões com a segunda dose.
Lista de comorbidades
- Diabetes
- Pneumopatias crônicas graves
- Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
- Hipertensão arterial estágio 3
- Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade
- Doenças cardiovasculares
- Doença cerebrovascular
- Doença renal crônica
- Imunossuprimidos (HIV, pessoas em tratamento de câncer, transplantados de medula, entre outros)
- Anemia falciforme
- Obesidade mórbida (IMC acima ou igual a 40)
- Síndrome de down
- Cirrose hepática