- Total de óbitos no país chega a 10.627
- país é o sexto em número de mortes no mundo todo, de acordo com a plataforma da Universidade Johns Hopkins
- Neste sábado, foram incluídos mais 10.611 novos registros de pessoas infectadas com covid-19
O Brasil ultrapassou a marca de 10 mil mortos pela covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados neste sábado (9). Com 730 novos registros de óbitos causados pela doença nas últimas 24 horas, o número total de mortes confirmadas oficialmente é de 10.627.
O país é o sexto em número de mortes no mundo todo, de acordo com a plataforma da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, que faz o acompanhamento dos da pandemia.
Os casos de infectados pelo novo coronavírus no Brasil somam 155.939. Neste sábado, foram incluídos mais 10.611 novos registros a essa lista.
Os novos óbitos anunciados, porém, não necessariamente ocorreram nas últimas 24 horas - há um intervalo de tempo entre o registro do óbitos e a confirmação da infecção por coronavírus.
O número de mortes divulgado na sexta (8) foi o último recode diário do país - 751 óbitos registrados em 24 horas. No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro fez ironias sobre a realização de um churrasco no Palácio da Alvorada neste sábado (9) e chegou a falar em 3 mil convidados.
De acordo com aliados do presidente ouvidos reservadamente, ele decidiu cancelar o convite que havia sido feito a ministros e outros integrantes do governo. A repercussão negativa teria pesado em sua decisão.
Até o dia 7 de maio, pelo menos 4 Estados registravam ocupação dos leitos de UTI maior do que 90%: Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Roraima. São Luís e Belém também registram uso da capacidade das UTIs superior a 90%.
Os números da pandemia no Brasil levaram o Congresso Nacional a decretar luto de três dias.
Pelo ato assinado pelos presidentes do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), "ficam proibidas quaisquer celebrações, comemorações ou festividades, no âmbito do Congresso Nacional, enquanto durar o luto".
Em São Paulo, Estado com os piores números da doença, o governador João Doria prorrogou a quarentena obrigatória até o dia 31 de maio. Prefeitos do interior do Estado se opuseram à decisão. O prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSDB), foi à Justiça para tentar reabrir o comércio nas últimas semanas e classificou a decisão como decepcionante.
No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite anunciou neste sábado o plano de distanciamento controlado. Entre as medidas, que entram em vigor na segunda-feira (11), está o uso obrigatório de máscaras.
Em Santa Catarina, onde o comércio é reaberto progressivamente em algumas cidades desde o começo de abril, o número de infectados cresceu 173% no primeiro mês de flexibilização.
Segundo especialistas, os números reais no Brasil devem ser maiores, já que há baixa oferta de testes no país e subnotificação.