É preciso cruzar o Oceano Atlântico, a África e o Oceano Índico. E ainda andar mais um pouco. São milhas e milhas distantes do Brasil, mas vale cada minuto dentro do avião para aterrissar no Sudeste Asiático, a terra dos sorrisos. A Tailândia das praias paradisíacas, o Camboja dos misteriosos templos de Angkor e de litoral inebriante, o Laos da simplicidade e dos monges budistas e o Vietnã do povo que ainda guarda na pele as marcas da guerra. Os quatro países formaram o roteiro de um mês por terras que encantam e surpreendem. Em comum, a alegria do povo, que recebe o visitante com muito entusiasmo e hospitalidade.
Geograficamente, o Sudeste Asiático é toda a região localizada ao sul da China e a leste da Índia. Vai de Myanmar (a antiga Birmânia), a oeste, até as Filipinas, a leste, às margens do Oceano Pacífico, totalizando 11 países. É uma área muito vasta e culturalmente diversa, por isso vale a pena despender um bom tempo para explorar a região.
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Como esses lugares têm um custo de vida baixo, é possível se hospedar em locais simples, mas confortáveis, experimentar uma infinidade de comidas de rua, deliciar-se com sucos e frutas exóticas, circular por diferentes cidades e, claro, voltar para casa com lindas lembrancinhas.
Uma dica: não perca tempo (e suor) com malas superlotadas. Coloque uma mochila com roupas de verão e tênis confortáveis nas costas e siga seu rumo, sem medo. O destino demanda caminhadas intensas e trocas de aeroportos. Então, não se prenda a grandes volumes. Na mente, leve consigo disposição para experimentar sabores exóticos e apimentados, vontade para aprender palavras de línguas diferentes e entusiasmo para imergir em culturas que trocam crucifixos por budas.
Outro conselho: vá de coração aberto. Atualmente, vem ocorrendo uma intensificação do processo de urbanização dos países do Sudeste Asiático, mas de forma pouco organizada e sem muito planejamento prévio, o que desencadeia uma série de problemas sociais e de infraestrutura. Ou seja, prepare-se para ver pobreza e nem sempre dispor de conforto.
Problemas à parte, a viagem tem todos os ingredientes para se tornar inesquecível. Como esquecer dos momentos de meditação nos templos budistas, do passeio de barco por um canal com mercado flutuante, do despertar antes do sol nascer para ver a peregrinação de monges em busca de alimento, dos banhos de mar (quentinho) e de cachoeira, dos rolés de tuk-tuk, da simulação de uma experiência de guerra e da alegria de um povo simples e hospitaleiro? Fica tudo guardado, na memória e no coração, como aquele sorriso inolvidável.
Exemplos de preços por lá
– Passagem à Tailândia – R$ 2,5 mil (com pesquisa e antecedência)
– Rolé de tuk-tuk – R$ 5 (cabem quatro pessoas)
– Prato de comida de rua – R$ 10
– Prato exótico – Escorpião preto na Tailândia, R$ 10
– Quarto modesto de casal – R$ 50
– Massagem tailandesa – R$ 15 (a mais básica, de cerca de 30 minutos)
– Templos – A maioria tem entrada gratuita