Usado como cenário para o filme A Selva e transformado em ponto turístico em 2002, o Museu do Seringal Vila Paraíso é uma imersão na era de ouro do Ciclo da Borracha, entre 1879 e 1912, e uma aula de história no meio da Amazônia.
Percorremos réplicas da casa do barão, do armazém e do barracão dos seringueiros, mantidos como escravos. No local, também é possível conhecer o processo de fabricação da borracha.
Visitamos uma comunidade de caboclos que vivem às margens do Rio Negro, onde comi a melhor tapioca que já provei. A farinha de mandioca é feita pelos ribeirinhos e cozida em uma panela de ferro sobre fogo de chão. Não deixe de experimentar.
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Encontro das águas
O relógio marcava 5h30min, e o céu da Amazônia era um breu perfurado de estrelas cujo brilho refletia nas águas do Rio Negro. Em 15 minutos, embarcaria em uma lancha para prestigiar um nascer de sol encantado, que deu cores à paisagem. A luz preencheu o céu com um rosa claro, passando para o amarelo brilhante e o azul.
No final da viagem, no retorno a Manaus, presenciamos outro espetáculo natural: o encontro das águas. Por cerca de seis quilômetros, as águas escuras do Rio Negro correm ao lado das águas barrentas do Rio Solimões, sem se misturar. O fenômeno acontece porque os rios têm acidez, temperatura e densidade diferentes.
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