Apesar de ter vivido uma temporada de verão difícil, os esforços do Ministério de Turismo e da Cultura da Turquia querem ampliar para 50 milhões, o número de turistas no país até 2018.
Embora os especialistas concordem que a Turquia foi o grande perdedor neste verão europeu por causa da onda de protestos que abalaram o país em junho, o país continua a ser um dos principais destinos turísticos para o futuro. O país ocupa a 17 ª posição no ranking das maiores potências mundiais e planeja se juntar aos top 10 até 2023, quando se comemora o 100 º aniversário da república. Para isso, todos os setores da economia estão envolvidos com o turismo, uma das principais fontes de renda turca.
O turismo arrecadou US$ 23,4 bilhões no ano passado, mas a meta do governo turco é chegar a US$ 45 bilhões até 2018, de acordo com um comunicado do Ministério de Investimento e Cooperação Internacional. O primeiro semestre deste ano, tem sido mais do que encorajador: o turismo registrou US$ 6,9 milhões em receitas, um aumento de 28,4% em relação ao mesmo perído no ano passado.
Desenvolvimento de infraestrutura
Para se posicionar entre os líderes, a Turquia continua o investir em desenvolvimento de infraestrutura em grande velocidade. Se em 1970, havia pouco mais de 28 mil leitos em 292 instituições credenciadas pelo Ministério do Turismo e da Cultura, em 2012, esse número pulou para 706.019 leitos em 2.870 alojamentos. A isso se acrescentam as licenças emitidas para 960 novos hoteis e pousadas.
Os principais grupos hoteleiros não querem cometer erros e desejam melhorar a sua presença no país, como é o caso da rede Carlson Rezidor, que anunciou no início deste mês, a abertura de um hotel em Istambul sob o rótulo Radisson Blu. Serão 130 quartos adicionais, assim que for construído no distrito de Pera (Beyoglu) Taksim, famoso pelas suas lojas, restaurantes e vida noturna. Agora, o grupo conta com sete hotéis e 1.500 quartos em todo o país.
O país também tem investido bastante para subir no ranking de destino turístico muito procurado: construindo o maior mesquita do mundo em Istambul, com o lançamento de um terceiro aeroporto, que vai acomodar 150 milhões de passageiros por ano e com a construção de um canal que liga o Mar Negro ao de Marmara.
Estes projetos visam atrair novos visitantes (a Turquia quer chegar ao número de 48,5 milhões de turistas até 2018), mas também mostrar que o país é um candidato ideal para Olimpíadas 2020, contra Madri e Tóquio.