Aventada inicialmente como uma hipótese para a morte de um turista porto-alegrense, a obra de dragagem em Canasvieiras (Florianópolis) foi descartada como causa do afogamento ocorrido na última terça-feira (24). De acordo com o comandante da 1ª Região dos Bombeiros de Santa Catarina, coronel César Nunes, a ideia foi descartada depois de um contato com a empresa responsável pelo trabalho de alargamento da faixa de areia da praia.
— Verificamos o que estão colocando de areia na dragagem e a profundidade. Isso mostrou a ausência de buracos onde ocorreu o afogamento. Há formação de rampas naturais, mas isso não está associado a essa morte. Era uma hipótese — explica Nunes.
O coronel reforça que qualquer modificação na orla impacta na dinâmica do mar. Contudo, não foi possível confirmar essa relação neste caso.
— Temos cinco dias para aprontar o Relatório de Investigação de Afogamento (RIA). Há várias hipóteses: comportamento do banhista, ausência de guarda-vidas, não observação da distância da beira — elenca o comandante.
Anderson Francisco de Souza Martins, 51 anos, morreu depois de ter caído em um buraco, enquanto se banhava com a filha e o genro.
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