Faltando 29 dias para o início do verão, Santa Catarina já se prepara para receber turistas, especialmente gaúchos. No litoral catarinense, 71,85% dos pontos analisados estão próprios para banho, conforme o relatório de balneabilidade divulgado nesta sexta-feira (22), pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) (veja lista ao final da reportagem).
O número é inferior ao registado há cerca de um mês, em 25 de outubro, quando 81,93% dos locais estavam em condições. O IMA realiza análises semanais entre outubro e março, período de maior movimento nas praias, e divulga os resultados às sextas. Entre abril e setembro, o monitoramento é mensal. Os relatórios são baseados em coletas feitas em mais de 230 pontos de 27 municípios catarinenses.
A qualidade da água é classificada em duas categorias principais: própria ou imprópria. Para ser considerada adequada ao banho, a água precisa atender a parâmetros específicos de concentração de bactérias, como a Escherichia coli.
Índice de balneabilidade piora
No balanço mais recente, foram identificados 171 locais próprios para banho (eram 195 em 25 de outubro), enquanto 67 pontos estão contaminados (eram 43).
Em Florianópolis, cidade que concentra o maior número de análises, 63 dos 87 pontos monitorados estão liberados, mas 24 estão impróprios. Os dados representam uma piora em relação ao relatório de outubro, quando 72 locais estavam adequados para os banhistas.
Balneário Camboriú foi um dos locais que mais apresentou variação negativa em relação aos locais impróprios para banho. Dos 16 pontos analisados, 12 estavam em boas condições de balneabilidade. Agora, apenas seis locais estão próprios.
Cidades com 100% dos pontos liberados
Em outubro, 11 cidades estavam com todos os pontos monitorados aptos para banho. Agora, são nove:
- Araranguá (Um ponto)
- Balneário Piçarras (Dois pontos)
- Balneário Rincão (Oito pontos)
- Biguaçu (Um ponto)
- Garopaba (Cinco pontos)
- Imbituba (Oito pontos)
- Jaguaruna (Três pontos)
- Laguna (Sete pontos)
- Paulo Lopes (Um ponto)
Orientações
O IMA recomenda que os banhistas evitem entrar na água entre 24 horas e 48 horas após a "ocorrência de chuva de maior intensidade". O alerta é válido para todos os pontos, inclusive onde o relatório apontou boas condições de banho.
Conforme o instituto, a chuva auxilia na movimentação de materiais contaminados que podem "deteriorar a qualidade da água".