O gaúcho está em movimento, adaptando-se a um mundo em transformação, ao qual está conectado. Ao mesmo tempo em que se abre para o novo, preserva as tradições, em maior ou menor grau: há um desejo genuíno de mantê-las vivas, bem como de reverenciar sua história, suas raízes e sua família. Em meio a esse cenário, os moradores do RS relatam maior satisfação com a vida atualmente, aponta a pesquisa Persona, realizada pelo Grupo RBS para entender os perfis dos gaúchos.
Cerca de 60% dos moradores do RS se consideram felizes. Essa felicidade está, em grande parte, ligada ao sentimento de tranquilidade e à paz de espírito encontrada no grupo familiar. Família unida e em harmonia parece ajudar as pessoas a blindar o pessimismo e afastar o isolamento que pode atrair tristeza, conforme os estudos conduzidos junto à população de diferentes regiões. Como as relações de afeto movem os gaúchos, são elas, junto às conquistas, que proporcionam alegria.
Além do sentimento positivo, há uma sensação de que vai melhorar. Cerca de 60% dos gaúchos estão otimistas em relação ao Estado nos próximos três anos – com destaque para os mais jovens, as mulheres e as classes sociais mais baixas. Isso se traduz em uma percepção de que o RS está melhorando, e de que a pandemia trouxe união à família – fatores que parecem ter contribuído para fortalecer o estado de espírito dos moradores do Rio Grande do Sul.
Família é o centro
A família, como constatado, é uma instituição para os gaúchos – que estão dispostos a se abrir ao novo justamente com e por suas pessoas queridas. Neste sentido, o maior sonho do povo gaúcho está relacionado à família e ao relacionamento (54%). Em segundo lugar, vem lazer/viagens (15,3%), e, em terceiro, trabalho/carreira (10,9%). A educação formal, por sua vez, não é encarada como um sonho, mas uma necessidade para aproveitar oportunidades.
Em relação ao futuro, mais de 80% dos habitantes já passaram ou pretendem passar seus valores e tradições para as novas gerações, sendo ativos na manutenção da cultura. Esses rituais costumam estar vinculados a uma dimensão emocional: estar junto, ouvir, falar.
A pesquisa reforça que os gaúchos apreciam a honra, honestidade, esforço, conhecimento e reconhecimento. As pessoas que chegaram de diferentes partes do mundo se misturaram com os povos originários e, juntos, colocaram o trabalho e o desenvolvimento da comunidade como objetivos comuns, criando raízes.
Além do trabalho, a educação também é um valor de respeito e consideração no RS, com a educação formal sendo encarada como um legado a ser deixado para filhos e netos. A religião, por sua vez, representa um norte para o gaúcho: são valores que contribuem para fortalecer os indivíduos e a família. A fé é vista como algo que alimenta a positividade.
Vínculo com a terra ainda impera
Onde quer que estejam, nativos do RS são gaúchos em primeiro lugar, depois brasileiros, conforme os resultados do Persona. Qualidades, defeitos, hábitos e costumes particulares os distinguem dos outros brasileiros, em suas percepções. A identificação com a terra torna-se evidente: 90% dos gaúchos vivem a vida toda no Estado, tendo nascido e se criado no RS.
Ainda, a grande maioria relatou não ter feito planos para morar fora do Estado nos últimos 12 meses. Cerca de ¼ planejou-se, sendo a maior parte para mudar de Estado, permanecendo no Brasil. Apenas 7,2% pensam em deixar o país.
Para clientes e parceiros
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