"Greve do clima", ou "climate strike", em inglês, são as palavras do ano de 2019, segundo o dicionário Collins.
De acordo com o dicionário, o termo é uma forma de protesto que começou há pouco mais de um ano com as ações da estudante sueca Greta Thunberg e que se tornou um movimento global.
O termo foi registrado pela primeira vez em novembro de 2015, quando o primeiro evento denominado assim aconteceu na Conferência do Clima da ONU em Paris. Ao longo do último ano, porém, as greves do clima se espalharam e se tornaram uma realidade frequente em muitas cidades pelo mundo. Os lexicográficos do Collins observaram um aumento de cem vezes no uso do termo em 2019.
Desde 2013, o aumento do uso das palavras foi de quatro vezes.
Outras palavras de destaque de 2019, segundo o Collins, são:
- "influencer": pessoa que promove escolhas de estilo de vida a seus seguidores em redes sociais).
- "cancel": deixar de reconhecer uma pessoa ou organização publicamente, especialmente nas redes sociais, para expressar desaprovação de suas atitudes ou opiniões.
- "deep fake": técnica que sobrepõe uma imagem ou um vídeo digital a outro, mantendo uma aparência sem edição.
- "rewilding": a prática de devolver terras ao seu estado selvagem, incluindo a reintrodução de espécies de animais que não são mais encontradas naturalmente no local).
- "não binário": relativo ao gênero ou identidade sexual que não se encaixa nas categorias binárias de masculino, feminino, heterossexual ou homossexual.
- "bopo": movimento que prega que as pessoas sintam orgulho de seus corpos ou de qualquer aspecto dele, especialmente o tamanho.