O jornalista Luis Fernando Gracioli morreu na manhã desta quarta-feira (8), aos 52 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital BP Mirante desde quinta-feira (2) devido a complicações de um câncer — doença que enfrentava havia seis anos.
Nascido em Porto Alegre, Gracioli era formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e possuía MBA pela Northwestern University, de Chicago (EUA). De 1994 a 2002, atuou como professor da PUCRS.
Como jornalista, durante 16 anos desempenhou várias funções na área de negócios digitais do Grupo RBS. Gracioli era responsável pela estratégia de internet e mobile do grupo em diferentes plataformas.
Em 2011, mudou-se para São Paulo, onde, atualmente, atuava como sócio-diretor da Clave Consultoria e da 3Red – empresas do ramo de soluções digitais.
Definido pelos familiares como uma pessoa extremamente planejada, sempre gostou de viajar ao lado da esposa, Débora, e de amigos. Torcedor fanático do Inter (onde chegou a atuar como jogador no time de base), costumava ser o organizador de churrascos em que era o assador oficial.
— Quando nos mudamos para São Paulo, a única exigência que ele me pediu foi: "A casa tem que ter churrasqueira" — lembra Débora.
Em um texto publicado no domingo, o colunista de Gaúcha ZH David Coimbra falou sua relação com o jornalista, a quem chamava de Professor Juninho, e ainda torcia por sua recuperação:
"Esse câncer, contra o qual ele luta com uma coragem e uma leveza que só os grandes têm, esse câncer, agora, o levou para o hospital e eu, por várias razões, não posso viajar para lá neste momento. Estou a 8 mil quilômetros de distância, mas não paro de pensar no meu amigo. Professor Juninho. Que, aliás, não se chama Junior. O nome dele é Luis Fernando Gracioli."
Além da esposa, Gracioli deixa o pai, Francisco, a mãe, Diva, e a irmã, Ana Lúcia. O velório será nesta quinta-feira (9), às 8h, no Crematório Metropolitano São José, na Capital. A cerimônia de cremação ocorre às 15h.