Depois de dois meses, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) recebeu um novo lote com 80 mil doses da vacina pentavalente, incluída no calendário básico de vacinação. O Rio Grande do Sul ficou sem receber as vacinas nos meses de maio e de junho. Não houve, no entanto, reposição das 160 mil doses que deixaram de ser encaminhadas no período.
Conforme a SES, ainda há defasagem, e alguns postos de saúde podem enfrentar falta da vacina. Não há, no entanto, relato de desabastecimento em nenhuma cidade. Em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde informou que todas as unidades estão vacinando. Em Santa Maria, a vacinação foi restrita a cinco postos, além do Hospital Universitário, devido à escassez de doses.
A expectativa do Estado é de que, se o repasse também se confirmar nos próximos meses, a situação deve se normalizar. A SES afirma que a demora ocorreu porque o Ministério da Saúde estava com dificuldades para importar a vacina. A dose, aplicada aos dois, quatro e seis meses, com um reforço aos 15, protege bebês contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções respiratórias.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que 1,6 milhão de doses foram distribuídas em julho em todo o Brasil, após aprovação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). No total, 6 milhões de doses estão no Brasil e foram liberadas pela Anvisa. A pasta recomenda que seja feito o agendamento da vacinação.