Depois de quatro meses, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou atrás e liberou a produção e venda de 21 chás da fabricante Hilê Indústria de Alimentos Ltda, de Xanxerê, no Oeste de SC, em todo território nacional. A agência havia proibido os produtos em 24 de outubro e teria alegado que continham espécies vegetais não autorizadas para o preparo de chás.
Em resolução 463 publicada no Diário Oficial da União de 21 de fevereiro, o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, José Carlos Magalhães da Silva Moutinho, considerando resoluções referentes a especiarias e um recurso administrativo apresentado pela fabricante, revogou a decisão que proibia os chás.
Em nota, a Hilê reforça que essa revogação libera todas as etapas, já que foi provado que os chás estavam regulares conforme a regulamentação de chás e especiarias.
"A empresa acredita que o equívoco tenha ocorrido porque na época não foi considerada a resolução de especiarias, que permite a utilização de ingredientes como cravo, canela e gengibre, dentre outros, a fim de conceder um sabor diferenciado aos chás", disse a fabricante em nota.
A Anvisa através da assessoria de imprensa disse que a empresa comprovou que os chás têm a presença de especiarias permitidas pela legislação vigente e a proibição foi suspensa.
"Na verdade foi uma medida preventiva.Uma vez no mercado, a Anvisa decidiu suspender sua comercialização para averiguar se realmente continham os componentes que anunciavam. Esta medida é prerrogativa legal da Anvisa, adotada sempre que for do interesse do bem estar e da saúde da população", afirmou a assessoria da imprensa da Anvisa em nota.
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