Ao lado de grandes estandes do tamanho de pequenos edifícios estão pequenos estandes com pretensões do tamanho de grandes edifícios. Em número muito maior do que no ano passado, os desenvolvedores indies marcam presença com criatividade e ousadia na Brasil Game Show.
Um deles é a Kinship. Criado há quatro meses, o estúdio paulistano foi buscar financiamento na China para tocar adiante dois projetos: o game Skydome e o periférico Wipace. O primeiro é um jogo focado em combate de arena, na mesmíssima linha que mastodontes do gênero como League of Legends e Dota 2.
– Nosso alvo é exatamente o mesmo público que o deles, gente que gosta de competição – diz, sem nenhum medo, Cheny Schmeling, cofundador do estúdio.
– A diferença é que o nosso jogo não está focado no jogador hard core, ele busca gente intermediária, casual até.
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Skydome está em fase de teste e deve chegar ao público no primeiro trimestre do ano que vem. Já o periférico Wipace ainda passa por ajustes.
Voltado para o público infantil, trata-se de um dispositivo para prender no tênis que é, ao mesmo tempo, sensor de movimento para jogos e contador de passos e calorias.
– A ideia é tirar a criançada do sofá – diz João Gava, outro dos fundadores do Kinship.
– Em um dos nossos games, o jogador troca a distância que percorreu ao longo do dia com o Wipace por itens para o personagem. É uma forma de desestimular o sedentarismo.
Na BGS, Gava afirma que o estúdio está atrás de quem queira desenvolver jogos para a sua tecnologia, que é compatível para sistema Android, iOS e conversa com equipamentos de realidade virtual.
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