O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) lançou um alerta quanto ao tempo mínimo recomendado para homens e mulheres expostos ao vírus da zika esperarem antes de começar a tentar ter filhos. Conforme o site do jornal The New York Times, o CDC pela primeira vez estipulou um prazo, que é de pelo menos oito semanas para mulheres que apresentarem os sintomas, e de seis meses para homens.
Em 12 semanas, Estado detecta 11 casos de zika
Caso autóctone assusta moradores de Frederico Westphalen
Ocorrências de microcefalia chegam a 122 no país
As autoridades sanitárias americanas frisam que mesmo quem não tenha tido o diagnóstico confirmado para a doença, mas teve uma possível exposição ao vírus, deve momentaneamente evitar a gravidez, mesma orientação dada à população em áreas de risco.
O CDC admite que as recomendações ainda são baseadas em dados limitados sobre a permanência do zika no sangue e no sêmen. Apesar de não haver prova definitiva, há evidências cada vez maiores de que o zika vírus esteja associado à microcefalia e à má-formação de bebês.
No Brasil, a Agência Nacional da Vigilância Sanitária aprovou uma resolução determinando que seja testada a presença de zika em amostras de sêmen disponibilizadas em centros de reprodução assistida. O vírus também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. No Rio Grande do Sul, foram detectados 11 casos de zika neste ano. No ano passado, foi registrada apenas uma ocorrência.