Uma professora do noroeste do Estado será indenizada em R$ 6 mil pelo Banco do Brasil em função de um erro de digitação de um funcionário. A falha impediu que o pagamento da inscrição no curso de pós-graduação em Engenharia de Processos, oferecido pela da Universidade Federal de Santa Maria, fosse registrado, e ela não pode participar do processo seletivo.
Durante o processo, que teve início em 2014, o banco recorreu da decisão, dizendo que o erro foi acidental e que a inscrição não garantia a vaga da professora na pós-graduação. Mas a 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul entendeu que, embora tenha sido involuntário, o equívoco acarretou prejuízo à professora, que perdeu a chance de concorrer. O problema foi entendido como "dano moral". O valor da inscrição, R$ 56, já foi devolvido à professora.