Não há um só motivo e não é só uma questão de números. O suicídio está cercado por uma teia de complexidades emocionais e afetivas e não é possível determinar causas específicas que levam o indivíduo à decisão de acabar com a própria vida. Mas uma análise de dados referentes às tentativas de autoextermínio e de mortes autoinflingidas confirmadas pode abrir caminhos para conclusões importantes. Constatações que podem ser eficazes no auxílio em busca da melhor saída: viver.
Em Santa Maria, como no resto do país e no mundo, a maioria das mortes é de homens, que usam métodos mais letais do que as mulheres. Elas são as responsáveis pelo número esmagador de tentativas, mas os meios que utilizam são menos brutais, logo, menos eficazes.
De forma geral, centenas de pessoas no Coração do Rio Grande (e no planeta inteiro) vivem um inferno particular que não pode mais ser escondido. As estatísticas - tão tristes quanto alarmantes - são um sinal claro de que esse é um problema de saúde pública e que precisa ser discutido e, então, evitado. Neste especial, o "Diário" dá início a uma série de reportagens sobre suicídio, tentativas de autoextermínio, preservação e celebração da vida. Veja a matéria completa acessando a página especial abaixo.
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