Nenhuma espécie chegou tão longe em termos de acúmulo de conhecimento e desenvolvimento tecnológico quanto o ser humano. Ainda assim, o futuro nos reserva desafios tão elementares quanto alimentar e matar a sede da população.
Para tratar destes desafios, estreia na quarta, em ZH, o projeto Rumo. Nas plataformas digitais e no papel, mensalmente, o projeto lançará luz sobre temas relevantes em qualquer tempo: comida, água, amor e relações pessoais, mobilidade, doenças e geopolítica.
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Um caderno de oito páginas circulará na primeira quarta-feira de cada mês. No ambiente digital, a iniciativa terá seis especiais multimídia. A primeira edição trata do futuro da comida - dos desafios para alimentar uma população que pode chegar a 10 bilhões de pessoas em 2050 (cerca de 3 bilhões a mais do que a atual) às novidades que tendem a ser incorporadas aos hábitos alimentares.
Rumo parte de um pressuposto de confiança na resiliência e capacidade de adaptação da humanidade. O projeto incorpora o que o futurista americano Kevin Kelly, cofundador da revista Wired, chamou de protopia: a crença de que, em média, o amanhã é sempre melhor do que o hoje.
- Temos menos violência, mais comida, maior longevidade, mais educação, mais liberdade do que nunca antes na história. Nós produzimos mais alimentos por metro quadrado e por unidade de insumo do que nunca - afirma Kelly.
O projeto não traz previsões definitivas sobre o futuro: faz um diagnóstico das tendências e de que resultados podem decorrer da escolha de caminhos.
- É fácil prever a consequência dos nossos próprios atos, mas muito difícil enxergar o futuro de nossa sociedade ou espécie. No entanto, precisamos fazê-lo se quisermos sobreviver e prosperar - sentencia o futurista sueco Anders Sandberg, do Instituto do Futuro da Humanidade, da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Em 2015 serão tratados seis temas, tendo 2050 como ano de referência
- 3/6 - Comida
- 1/7 - Mobilidade
- 5/8 - Saúde
- 2/9 - O amor
- 7/10 - Água
- 4/11 - O mundo