Aproveitando o ensejo das denúncias contra Harvey Weinstein por assédio sexual, a cantora e atriz islandesa Björk publicou em uma rede social neste domingo (15) uma experiência de abuso pela qual ela passou.
A artista revelou que resistiu às investidas de um diretor dinamarquês cujo nome não quis revelar. Segundo Björk, o cineasta criou uma atmosfera hostil após ela não ceder ao assédio dele. Em 2000, ela atuou em Dançando no Escuro, do dinamarquês Lars von Trier.
"Eu percebi que é uma coisa universal que um diretor possa tocar e assediar suas atrizes à vontade e a instituição do cinema o permite", relatou Björk. Ela ainda afirmou ter certeza que o filme que ele fez depois foi baseado em suas experiências com ela, por ter sido a primeira a não admitir o comportamento.
Björk ainda falou que "há esperança", pois observou que ele teve um relacionamento mais respeitoso com as atrizes depois do confronto que os dois tiveram. "Espero que esse depoimento ajude atrizes e atores ao redor do mundo. Há uma onda de mudanças no mundo", escreveu a cantora.