O processo judicial entre a cantora Taylor Swift e David Mueller teve um veredicto nesta segunda-feira (14). Taylor ganhou o caso em que acusava o radialista de tê-la assediado sexualmente. Depois de dias de discussão, o júri decidiu que Mueller realmente abusou da artista durante um meet and greet – encontros nos quais fãs passam um momento com seu astro favorito. O encontro em questão ocorreu em julho de 2013. Durante a sessão de fotos, ele teria deslizado a mão sob seu vestido e agarrado as nádegas da cantora enquanto posavam juntos antes da apresentação da cantora na própria cidade de Denver.
No processo, a cantora pediu uma indenização simbólica de um dólar e declarou que ajudará instituições que prestam auxílio a vítimas de agressão sexual. "Minha esperança é ajudar quem também deve ter as vozes ouvidas. Portanto, vou fazer doações em um futuro próximo para várias organizações que lutam pelas mulheres em casos como esses", declarou a Taylor em comunicado à imprensa.
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Mueller e Taylor estão há anos brigando na Justiça. Em 2015, o DJ entrou com uma ação pedindo um valor de US$ 3 milhões por danos e prejuízos. Ele havia perdido o emprego na rádio norte-americana KYGO após o caso de assédio se tornar público. O juiz decidiu, no fim da semana passada, que Taylor era inocente da acusação – pois não haviam provas suficientes para afirmar que a demissão de Mueller havia sido causada pela cantora.
Ainda em comunicado, Taylor Swift afirmou ter a certeza de que se fez justiça com a nova decisão. "Não foi um acidente, foi totalmente intencional. Nunca estive tão segura de nada na minha vida", declarou. "Isso mostra que 'não' significa 'não', e diz a cada mulher que elas são quem determinam o que é tolerável ao seu corpo", finalizou Taylor Swift na nota.
* Estadão Conteúdo