Com Priscila Nunes/Especial
Ousado, visual arrojado, interior confortável e avançada tecnologia, o Prius provou nas ruas e estradas gaúchas porque é o carro híbrido mais vendido do mundo. Econômico, limpo e amigo do ambiente, o comportamento do Toyota melhorou na quarta geração. Sua versatilidade aproveita a recuperação de energia nas desacelerações para recarga da bateria que ficou menor, mais leve, eficiente e passou para baixo do banco traseiro. O Toyota Prius custa R$ 126.600.
O novo, o Prius chama a atenção em todo o lugar. Nas ruas, estacionamentos e estradas. Nos 500 quilômetros que rodamos por Porto Alegre, região metropolitana e Serra gaúcha por diversas vezes respondemos perguntas sobre o híbrido. Nos shoppings e em Gramado atraiu a atenção das crianças que pediam para tirar fotos.
Montado sobre a nova plataforma global TNGA, a traseira e a base do porta malas foram rebaixados para acompanhar a frente baixa, e com a linha descendente do teto beneficiaram a aerodinâmica e a estabilidade. O uso de alumínio e aços especiais baixaram o centro de gravidade e aumentaram a rigidez torcional. O resultado foi melhor dirigibilidade nas ruas e estradas.
O funcionamento do motor elétrico passa desapercebido e também é silencioso quando atua com o propulsor a gasolina. O sistema híbrido garante bom desempenho mas sem pretensões esportivas. Os motores 1.8 a gasolina de 98 cv e força de 14,2 kgfm e o elétrico de 72 cv e 16,6 kgfm combinados geram 123 cv e atuam com o câmbio é CVT (continuo variável). Potência suficiente para atender as necessidades do anda e para no trânsito urbano e para retomadas de velocidade e ultrapassagens seguras nas estradas.
A privilegiada aerodinâmica com um Cx de 0,24, a redução do peso e o conjunto propulsor garantiram excelente consumo de combustível. Pelos dados do Inmetro, o consumo médio no ciclo urbano é de 18,9 km/l, e na estrada de 17 km/l, dados próximos aos que obtivemos no test-drive. Na cidade, o Prius fez médias de 7 litros por 100 km (14,3 km/l) a 5,9 l/100 km (16,9 km/l) enquanto na estrada gastou de 6,3 l/100 km (15,7 km/l) a 5,1 l/100 km (19,6 km/l). Conforme a Toyota, a autonomia pode passar dos 800 quilômetros.
Ao acionar a partida por botão, a impressão foi de que o motor estava desligado. O carro arrancou apenas com o motor elétrico e o VVT-i a gasolina só entrou a partir dos 50 km/h ou quando a força no acelerador foi mais forte. Os dois atuaram combinados conforme o modo de condução escolhido pelo condutor por um botão no console e a aceleração.
No modo Power, as respostas foram rápidas pela disponibilidade dos 123 cv combinados dos dois propulsores. Na subida da Serra, entre Taquara e Gramado, o Prius não brincou em serviço. Silencioso, direção elétrica precisa e ótima suspensão, ignorou trechos sinuosos sem comprometer a estabilidade, o conforto e o consumo de combustível. Também silencioso, o CVT distribuiu bem a potência do conjunto propulsor. Nos modos Eco (econômico) e Normal, o comportamento caiu ao reduzir a queima de gasolina.
O visual futurista valoriza as formas pontiagudas e recortes na frente, laterais e traseira. O conjunto ótico com faróis em LEDs e luzes de iluminação diurna invade para-lamas, capô e para-choque. As lanternas traseiras, também e LEDs, mais finas e compridas avançam até o aerofólio.
Com 4,55 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,49m de altura e entreeixos de 2,70 m, o Prius acomodou bem dois adultos na frente. Os bancos em couro sintético, o do condutor conta com ajuste elétrico de altura, profundidade, lombar e aquecimento. O volante multifuncional também tem regulagem de altura e profundidade. O quadro de instrumentos central traz mostradores analógicos e digitais. O head up display colorido projeta no para-brisa informações do veículos aumentando a segurança, principalmente na estrada. O console tem dois níveis e espaço para carregar o celular por wifi.
O sistema multimídia tem tela de 7 polegadas sensível ao toque com navegação por GPS, TV digital, câmera de ré, sistema de som JBL, rádio, CD player, MP3, Bluetooth e entrada auxiliar USB. A tela de 4,2 polegadas do computador de bordo multifunções mostra gráficos de alta resolução com as operações do sistema híbrido. O ar-condicionado digital de duas zonas concentra o fluxo nos locais ocupados. O porta~malas tem capacidade para 412 litros.
Abertura por sensor de aproximação e sete sete airbags – frontais, laterais e de joelho para o condutor – o Prius conta com recursos eletrônicos que auxiliam a condução e aumentam a segurança: controles de estabilidade e tração, controlador eletrônico e sistema adaptativo de velocidade, alertas anti-colisão, cruzamentos e pontos cegos.
Para a jornalista Priscila Nunes, que também conduziu o Prius, o híbrido Toyota “parece um carro de filme” e o design futurista chama a atenção na rua.
- Fomos até Gramado e comprovamos isso. Os faróis são os pontos de destaque, transmitem curvas que parecem pinturas. O símbolo da Toyota aparece envolvido por acabamento azul, o que reforça as características ecológicas do Prius -.
A jornalista e editora multimídia ressalta que o carro híbrido é moderno e ajuda a preservar o meio ambiente. “O painel com o consumo é outro ponto que chama a atenção. Conseguimos ter a ideia da operação do motor através desse mecanismo”.
Priscila reforça que a sensação de dirigir” foi maravilhosa, o motor silencioso e o carro super confortável. Eu desci a Serra Gaúcha facilmente, resultando 5,1 litros por 100km rodados. Foi uma experiência única - .
Conclusão: O Prius é mais do que um carro híbrido, amigo do ambiente e ecologicamente correto. O visual futurista, a avançada tecnologia e o conjunto propulsor atendem as características de um automóvel premium compatível com o preço e a relação custo/benefício.