Depois de gastar muita energia e conseguir colocar Onix e Prisma entre os mais vendidos do país, a Chevrolet direciona o foco para outro segmento em 2017: o de SUVs. No meio do ano, a montadora fez um teste: revitalizou o desacreditado Trailblazer, que ganhou a maior parte dos equipamentos da irmã S10. O resultado é que, em setembro e outubro, o veículo vendeu 538 unidades, 9% a mais do que as 496 que haviam sido comercializadas em todo o primeiro semestre. Em tempos de crise, os número são ainda mais surpreendentes. Agora, os americanos tentam o mesmo com um SUV menor, o Tracker 2017.
A ideia é, em seis meses, colocar o suvinho entre os cinco mais vendidos da categoria _ no ranking de outubro, ele foi o 13º, embora no acumulado do ano ainda consiga se sustentar na nona posição. Foram muitas melhoras no visual, no motor e na parte interna. Mas a estratégia da GM passa também pelo preço. Versão de entrada, a LT teve o valor anunciado na semana passada: R$ 80 mil, com motor 1.4 turboflex (153 cavalos com etanol) e transmissão automática de seis marchas.
Motor mais econômico
Por R$ 90 mil, a LTZ acrescenta rodas de 18 polegadas (na LT, 16), câmera de ré, sensor no para-choque traseiro, alerta de ponto cego, luzes em LED, chave eletrônica, teto elétrico e uma série de itens de beleza. Em termos de segurança, falha da fábrica: a versão mais barata vem com airbags duplo na frente e a top, com nenhum _ um kit com seis airbags é vendido como opcional.
Segundo a Chevrolet, o propulsor 1.4 turbo é 20% mais econômico que o anterior. De acordo com o Inmetro, o consumo é de 7,3/8,2 km/l na cidade e 10,6/11,7 km/l na estrada (etanol/gasolina). Sem grande novidades, o veículo incorpora boas soluções que já existem em modelos da Chevrolet, como os sistemas MyLink (com espelhamento de celulares) e Onstar (apoio ao condutor). Mas ficou devendo itens já presentes em rivais, como controle de estabilidade e tração.