Passada a reapresentação do Inter, a maior curiosidade que surge é saber o primeiro time de Eduardo Coudet. Rodinei e Musto parecem certos como novos titulares nas vagas de Heitor e Rodrigo Lindoso. Thiago Galhardo é uma tendência, mesmo com a permanência de D'Alessandro, pois podem jogar juntos. Patrick é uma incógnita. Há muitos que defendem seu uso como novo lateral-esquerdo, algo temerário para quem conduz demasiadamente a bola e que passaria a ter um campo inteiro para evoluir ou perder sua posse.
Se titular, melhor seria aproximá-lo da linha de fundo ofensiva, obrigando-o a soltá-la. No ataque, certamente há orações no Beira-Rio para que William Pottker possa ser mais companheiro de Guerrero do que paciente dos médicos neste ano, pelo menos enquanto não chega Marcos Guilherme. Tudo precisa estar pronto dentro de exatos 26 dias.
Favoritismo
Por mais que o Inter seja uma incógnita para o início da Libertadores, daqui a menos de um mês, não há como fugir da condição de favorito destacado no primeiro enfrentamento da competição. O adversário chileno sequer é conhecido, há uma intensa briga de bastidores e incerteza até de que saia jogo para definição. Independentemente de Universidad de Chile ou Unión Española, quem chegar à partida do próximo dia 4 de fevereiro estará com uma preparação totalmente inadequada.
Desde o final de novembro não há jogos de futebol naquele país, e a situação de ambos os clubes era ruim quando o certame nacional foi encerrado prematuramente. O Unión Española era décimo lugar e "La U" ocupava a antepenúltima posição entre 16 equipes. Se os colorados simplesmente jogarem o mesmo que mostraram em 2019, já será suficiente para seguir adiante. O grau de dificuldade, entretanto, aumentará consideravelmente para o segundo mata-mata, contra o Tolima da Colômbia ou o Macará do Equador.