Até o jogo entre Grêmio e Cruzeiro, uma discussão era travada entre dirigentes gremistas, torcida e a própria imprensa: o Grêmio disputas três importantes competições e é reconhecido como candidato ao título de todas elas. Qual das três deveria ser sacrificada pela preservação de jogadores?
O Grêmio decidiria qual seria a melhor resposta na sua volta a Porto Alegre. Porém, alguma coisa aconteceu antes ou durante o jogo, e Renato Portaluppi implodiu a reunião e acabou com a discussão dizendo que o Grêmio tentaria vencer todos os certames que está disputando.
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Logo, não haveria escala de preservação. Apenas seriam poupados jogadores que estivessem lesionados ou prestes a se lesionar. E isto seria decidido jogo a jogo.
E de repente abriu-se uma nova percepção neste mundo enlouquecido do futebol. Pois é, por que projetar derrotas quando existe a possibilidade de apenas planejar vitórias? E deu-se uma inesperada evolução nos conceitos de futebol.
O Grêmio vai poupar jogadores quando for absolutamente necessário. Enquanto isso, seguirá jogando para ganhar. Será campeão se for possível, mas não será perdedor por própria decisão. Novos tempos vem por aí.