É verdade que o Coritiba empreendeu campanha de recuperação com o treinador Paulo Cezar Carpegiani. Esta circunstância, contudo, não empresta a equipe paranaense inquestionável superioridade sobre o Inter.
Percebe-se um receio exagerado que poderá embaraçar os passos do Inter se o time não entrar em campo com a confiança de que vencer será decorrência exclusiva do esforço de todos. Atalho seguro para a derrota é o medo de perder.
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O Inter não tem motivo para ver o Coritiba como um adversário assustador. Jogar-se à luta com toda a energia disponível, sem arrefecer o ânimo é, talvez, a virtude essencial para a vitória.
Fazer gols
Quem prestou atenção aos treinamentos do Inter, como fez o repórter Rodrigo Oliveira, percebeu que Celso Roth dedicou especial atenção à movimentação dos seus atacantes. Não se contentou com a rotação dos avantes, mas exigiu a marcação de gols. Chutar mais, em resumo, foi a prioridade de Roth.
O Inter tem pelo menos Vitinho, Alex e Seijas, jogadores que concluem bem de média distância. Esta qualidade será mais bem explorada se o trio assumir na responsabilidade de concluir, contrariando um hábito recente de repassar para um companheiro a atribuição de definir o ataque.
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