O Inter tem jogadores com poder de decisão. Esse recurso é importantíssimo no futebol. Seja no Íbis ou no Real Madrid, a habilidade técnica individual de cada atleta faz parte da estratégia do time. Quanto mais jogadores qualificados, maior a chance de a equipe vencer. O conjunto da obra explica o que acontece dentro de campo.
No início da temporada, imaginou-se que o Colorado seria recheado desses nomes que decidem. Um ataque com Valencia, Borré e Alario não tem como dar errado. Além disso, esses jogadores estariam sendo abastecidos por Alan Patrick.
Essa teoria não se confirmou. O Inter é um time com sérios problemas para marcar gols. Grande ironia.
Depender das individualidades tem um grande risco: o que fazer quando elas não resolvem? Por isso é importante que o coletivo funcione. Em um dia ruim dos seus grandes jogadores, ou mesmo por conta de ausências, se torna essencial que o grupo consiga se manter organizado.
O Inter tem colocado toda a sua criatividade no talento de Wesley. Se o atacante não tira algo novo da cartola, a probabilidade de fracasso aumenta.
O processo precisa ser ao inverso. A velocidade e drible do nosso atacante precisa ser utilizada como fator surpresa, e não como algo que o adversário sabe que vamos utilizar.