O Atlético-MG abriu o treino e a "Massa" ajudou com ingresso e donativos. Hulk doou R$ 100 mil e disse concordar com a paralisação do futebol brasileiro. Leila Pereira mandou vir 2 toneladas de donativos. São Paulo, Sport Recife, Atletico-GO, entre outros, ajudaram com ações importantes que são muito bem vindas.
Mas quando o assunto é futebol, cada um defende o seu. Quem esperava uma reunião emergencial para definir a parada, se enganou. A CBF marcou para o próximo dia 27 uma conversa que vai discutir o novo calendário. Até lá, o desequilíbrio técnico no Brasileirão irá se acentuar, uma vez que os times gaúchos perderão ritmo de jogo, terão que acumular partidas em um calendário já espremido e jogar em data Fifa, sem os jogadores estrangeiros, que estarão nas seleções nacionais.
Vejam que não estou nem falando no lado humano, de entender que não há clima para jogar futebol. Aqui, né!? Porque em todos os outros lugares o “melão tá rolando solto”.
Está claro que os dirigentes não querem parar porque cada clube tem seu "problema" para resolver. Eles são pressionados por torcedores e não podem "deixar na reta". Os técnicos são mais solidários. A voz de compaixão da classe saiu de Cuca, técnico do Athletico-PR. Ele pensou nos jogadores que irão acumular jogos e na isonomia da competição.
Falando como torcedor colorado, não estou preocupado com o resultado de campo. Acho que o ano já era. Não vou deixar de torcer, quando tudo passar. Mas por aqui falta vontade de assistir a jogos de futebol. Não tenho força para torcer, vibrar ou me emocionar com o Inter, diante do desespero de mais de 2 milhões de pessoas.
Pedir que os rivais entendam isso é desperdício de energia, mas para todos os gaúchos o jogo é fora de campo. E é uma final de Copa do Mundo para nós.