É histórico. Inter fora de casa, contra adversários fortes, se recolhe e prioriza a marcação, só sai na boa, invariavelmente sai perdendo e só depois resolve jogar futebol. Desta vez, o time precisa ter uma postura diferente e atacar o Palmeiras, mesmo na casa deles.
Ano passado, também na Arena Barueri, onde será o jogo desta quarta-feira, o Inter levou 3 a 0 e não viu a cor da bola. Coudet era o técnico, escalou força máxima e mesmo fazendo alterações, deixando o time mais ofensivo, não ameaçou o Palmeiras. Ele deve saber, mas não custa lembrar, que o Santos, que ganhou do Palmeiras no jogo de ida da final do Paulistão, atacou desde o início do jogo. Foi na Vila Belmiro, é verdade, mas conseguiu vencer por 1 a 0.
Depois de muito tempo, vimos um Inter agressivo em campo, jogando bem com uma escalação ofensiva, mas não muito diferente da estrutura que Coudet gosta. No segundo tempo, contra o Bahia, a novidade foi o 4-3-3, com Wesley e Wanderson nas pontas e Borré centralizado. Fernando, Bruno Henrique e Mauricio fizeram o meio. Amassamos o Bahia! Verdade que sofremos um gol de contra-ataque, injusto naquele momento.
Eu faria uma mudança no meio, tirando o Bruno Henrique e colocando Thiago Maia. Com Fernando, Maia e Mauricio, Coudet terá um meio-campo reforçado e irá preocupar os laterais do Palmeiras com dois pontas abertos.
Rochet; Bustos, Vitão, Mercado e Renê; Fernando, Thiago Maia e Maurício; Wesley, Borré e Wanderson, assim, no 4-3-3, seria o meu time para acabar com um erro histórico que todos os técnicos insistem em repetir. Queremos o título? Que o comportamento seja de quem realmente almeja a taça do Brasileirão. Faça isso, Coudet!