Atrasos, custos elevados e falta de planejamento. Todos esses fatores fazem parte das avaliações sobre as obras da Copa em Porto Alegre, especialmente das que não ficaram prontas até hoje. Mas há um outro ângulo a partir do qual se pode avaliar a realidade. Ele não invalida as críticas. Apenas permite uma janela para um outro jeito de ver.
Se não fosse a Copa no Brasil, muitas dessas obras jamais teriam ou estariam sendo realizadas. Foi uma brecha aproveitada pelo então prefeito José Fortunati para tentar preencher lacunas de infraestrutura na Capital.
Da duplicação da Voluntários à da Severo Dullius, passando pelas que já foram entregues. Não é o jeito ideal, nem o mais barato e nem o mais rápido. Mas talvez tenha sido, no Brasil, o jeito possível, o que, repito, não anula qualquer das críticas pertinentes que vêm sendo feitas desde 2014.