A jornalista Juliana Bublitz colabora com o colunista Tulio Milman, titular deste espaço
Em 30 de abril de 2017, a notícia da morte de Belchior, ícone da música brasileira, agitou Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. Foi lá que o cantor e compositor se autoexilou nos últimos anos de vida, longe de tudo e de todos.
Passados quatro anos da trágica despedida, as recordações da passagem do artista pela cidade voltam à cena, na exposição Abraços & Canções, em cartaz na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre.
Com curadoria da historiadora da Arte Marina Trindade, a iniciativa expõe fragmentos e lembranças do período em que o autor de Alucinação ficou hospedado na casa dela e de seus pais, Ingrid e Ubiratan Trindade. Os detalhes incluem fotografias, discos autografados, objetos pessoais e obras do artista, entre outros itens.
– O Bel marcou muito a minha vida e foi um privilégio tê-lo em nossa casa. Fiquei muito honrada quando recebi o convite para expor o acervo que reunimos com tanto carinho na Casa de Cultura – conta Marina, que teve o artista como amigo e conselheiro.
A mostra vai até 1º de dezembro, com entrada franca, das 10h às 20h, na Sala Radamés Gnattali (4º andar) e no Acervo Elis Regina (2º andar). Elis, aliás, foi uma das grandes cantoras a gravar composições do músico, entre elas o clássico Como nossos pais.