A resposta certa é: depende. É por isso que, embora as críticas sejam compreensíveis, a reabertura dos templos religiosos com 25% da capacidade de ocupação é uma medida que se alinha com o contexto mais amplo. Se tudo estivesse fechado, não faria sentido. Mas se bares, restaurantes e lojas estão funcionando, nada mais justo do que adotar critérios semelhantes para a fé.
Pode-se argumentar que é possível rezar em casa. Correto. Mas também é possível comprar sapatos sem sair para a rua. Até pelo telefone.
Vale lembrar que existe uma autorização para a abertura, não obrigatoriedade, assim como cabe a cada fiel decidir se vai ou não. Por isso, estou tranquilo. Duvido que alguém verdadeiramente conectado aos ensinamentos divinos coloque a sua vida ou a de outros deliberadamente em risco.