Foi uma mesa de consensos, mas não de redundâncias. Visões diferentes sobre liberdade de expressão teceram um painel colorido e vivo sobre o Brasil de hoje e de amanhã.
O evento, realizado na Escola da Magistratura da Ajuris, teve as vozes de Francisco Dalcol, diretor-curador do Museu de Artes do Rio Grande do Sul, Maria Cláudia Mércio Cachapuz, jornalista e juíza de Direito, Marcelo Rech, vice-presidente Editorial e Institucional do Grupo RBS e Cristina Caldeira, professora da Universidade de Nova Lisboa e especialista em Direito e Arte. A mediação ficou por conta do jornalista Telmo Flor, diretor de Redação do jornal Correio do Povo.
Durante pouco mais de uma hora, o fluxo das ideias transitou entre arte contemporânea, ameaças de retrocessos, redes sociais, desinformação e proteção da privacidade. Esse espaço de reflexão e debate estruturado é, por si só, uma vitória. Ou como disse o anfitrião, desembargador Jayme Weingartner Neto, diretor da escola: “É um momento importante para debatermos sobre as fronteiras entre liberdade e censura e a liberdade de imprensa como um dos pilares da democracia”.